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segunda-feira, 8 de junho de 2009

O Retorno de Renan

O ilustre senador das Alagoas, depois de um longo período fora da mídia, está de volta. Suas fotos aparecem nos principais jornais, a principio, timidamente, com poucas falas.

Na verdade, Renan é personagem de grande poder na República. Representante de um pequeno estado brasileiro, onde por isso mesmo eleito com parcos votos no contexto geral das eleições brasileiras, Renan tem poder desproporcional à sua representatividade na vida pública.

Sua volta, se dá quando o governo quer dar um toque chapa branca na CPI da Petrobrás. Seu objetivo é o de impedir apurar qualquer irregularidade para a CPI. Afinal, o ilustre senador é sobrevivente de seus próprios atos irregulares que aqui neste país, não há qualquer punição.

Quando estudante de direito, nosso professor de Direito Constitucional, não me recordo mais o nome, dizia-nos que o poder político de um pais, era sustentado pelo seu povo. Citava como exemplo, o momento em que vivíamos à época, de exceção democrática - para não falar em ditadura - em que o povo aceitava a situação pacificamente. Na sala de aula, eram realizados debates acalorados sobre este tema. Realmente, os contrários ao regime não obtiveram qualquer sucesso junto ao povo em suas investidas, como a guerrilha do Araguaia e seus atos de terrorismos com bombas, assaltos a bancos e sequestros de embaixadores. O regime de exceção terminou porque estava esgotado, apesar de muitos quererem se perpetuarem no poder, mas não tinham sustentação da sociedade.

Agora, vivemos no pleno exercício da democracia. Os contrários ao regime anterior, estão no poder. Convivem com forças políticas de diversos matizes. O povo elege seus representantes. Portanto, tudo o que estamos vendo no Congresso Nacional, é o reflexo da sociedade brasileira, com todas as imperfeições e acertos. Resta aos eleitores substituir os maus deputados e senadores.

Só nos resta torcer, para o povo de Alagoas (Renan), os do Amapá e Maranhão (Familia Sarney), os paulistas (Maluf ainda está vivo) e outros mais, não elegeram tais "ilustres" da República. O resto do Brasil agradeceria.

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