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segunda-feira, 1 de outubro de 2007

O QUE PLANTAMOS, COLHEMOS

Por Célia Laborne

Pode-se avaliar o tamanho da ignorância e desorganização interna, de grande parte da humanidade, pelo seu procedimento. Quando abrimos jornais e revistas vemos como estão generalizadas as inversões dos valores básicos da ética, da moral e do social.

O crescimento dos roubos - dos mais sutis aos mais visíveis - das agressões, das violências, das nomeações, das guerras, dos costumes decadentes, etc tudo isso é sintoma grave da deteriorização de parte substancial da sociedade e seu desconhecimento das leis que nos regem.

A tal ponto o reto pensar e reto agir estão ausentes da sensibilidade de muita gente, de alguns que até se julgam pessoas de bem, corretas e honestas, que eles não se constrangem em usar métodos e expedientes tidos hoje como normais espertezas e não roubos e fraudes como realmente são.

Os desvios de verbas, a manipulação de recursos no interesse particular, o erro proposital de valores no peso ou na medida usados no comércio, a mistura fraudulenta de substâncias, a sonegação de impostos, o desvio de dinheiro para o exterior, o contrabando, a importação escusa ou irregular, tudo isso e muito mais não pesam na consciência particular ou coletiva de gente que se considera de bem.

Muitos escondem, ou contam como vantagem e esperteza, terem lesado o fisco, a alfandega, o comércio ou o consumidor e a sociedade em geral, sob a desculpa de que muitos fazem o mesmo.

A falta de discernimento do que é correto e o que é roubo, a distorção da verdade, a manipulação gananciosa de verbas e da boa fé de pessoas, vai confundindo o reto agir de muitos em todas as classes sociais, políticas e econômicas. O erro, o desvio, o avanço no bolso alheio surge desde os negócios mais rendosos e prósperos até nos pequenos camelôs impelidos por necessidades vitais e imediatas.

A maioria dos homens hoje está esquecida de que o que plantamos colhemos, o que fraudamos devemos repor e reequilibrar, pois as leis cedo ou tarde se manifestam. A consciência é um registro de tudo.

Sem as energias do amor, da honestidade, da justiça e da harmonia entre todos e do socorro aos necessitados, seja com o alimento físico ou espiritual, estaremos sempre em dívida com a lei maior da vida e da unidade cósmica.

E atualmente a cobrança está aí, em franca atividade na natureza e nos acontecimentos da vida de cada um.

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