
Homem de bons princípios, quando foi proposto o imposto sobre a movimentação financeira, evidentemente logo acolheu a idéia. Afinal, para os sábios técnicos então de plantão, era facílimo colocar em prática a medida, pois apanharia todos os contribuintes que tivessem conta em banco e ainda, contando com a presteza do sistema bancário recolhendo o dinheirinho (ou dinheirão) para o governo, sem que este precisasse montar uma grande estrutura para executar a tarefa.
De lá para cá alterou-se o nome e o valor da alíquota, até chegar aos atuais 0,38%. E o governo do PT, que fez oposição radical contra a cobrança do imposto, agora, no governo, pede à oposição mais responsabilidade para com o "povo" na aprovação da prorrogação do imposto.
Se para o PT, o imposto era injusto àquela época, porque quando no Poder, não tomou medidas para extingui-lo? Faltou competência para fazer uma reforma tributária e acabar com este imposto? Segundo a mídia anda divulgando, estudos feitos pela FGV apurou que a arrecadação da CPMF não segue "in totum" para a área da Saúde. Nem precisava de "estudos" pois o povo sabe muito bem que a saúde pública está de mal a pior.
Como se vê, a sanha arrecadadora dos governos de plantão é a mesma. Arrecada-se mais e de qualquer jeito e esbanja-se também com "gosto". E você paga sem chiar. Nesses 10 anos não houve planejamento algum para dar à saúde o que fosse necessário e nenhum estudo foi feito para realizar uma reforma tributária, dando ao contribuinte um tratamento fiscal justo e acabar com este imposto cuja letra P, de provisório, virou P de permanente. É, vai ver que já era isso mesmo, e nós bobos cidadãos é que ficamos P, desculpem-me, V da vida.
Veja mais sobre a CPMF no site http://www.contraacpmf.com.br/cpmf.asp
Nenhum comentário:
Postar um comentário