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segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Político brasileiro há muito tempo virou sinônimo de ladrão e de mentiroso

Na década de 50 era comum ouvirmos chamarem os deputados de tubarão. Associar os “nobres” deputados da época a este predador não era por acaso. Como se vê, o povo já atribuía as mazelas dessas excelências a um predador sanguinário, pois tudo o que faziam era em seu próprio benefício e nada que contribuísse ao desenvolvimento do País.

Com o advento da construção de Brasília, a corrupção chegou a níveis históricos até então conhecidos. Havia denúncias de desvio de dinheiro público em benefício de políticos e empresários, quase sempre, favorecidos pela amizade com o presidente Juscelino Kubitschek. Em 1960, Jânio Quadros foi eleito e o símbolo de sua campanha para presidente era a vassoura para limpar o país da sujeira deixada pela corrupção. Pouca coisa, desde então, mudou em relação aos desmandos dos políticos.

Com a revolução de 1964, a chegada dos militares ao poder deu ao povo a sensação de libertação dos políticos corruptos, da desordem e caos que o país vivia então. Mas como vimos, muitos maus políticos continuaram no poder aderindo aos militares por conveniência. Infelizmente, o processo de re-democratização não foi rápido como se suponha no início, e criou-se uma safra de políticos sob o manto de uma “democracia” tolhida e censurada.

O modelo político brasileiro já se encontrava esgotado na década de 80 quando surgiu o movimento pelas diretas já, com centenas de milhares de pessoas saindo às ruas. Nesta época, o MDB hoje PMDB já possuía em seus quadros certos indivíduos prevendo o futuro em seu benefício. Viram a oportunidade de ganharem a eleição em qualquer nível bastando apresentar-se como o vitorioso que venceu a ditadura. É evidente que muitos políticos do PMDB eram sérios e honestos, mas façam uma pesquisa e vejam quantos deles foram denunciados por diversos crimes nas últimas décadas.

Do PFL, o maior de todos sem dúvida é o genial Paulo Maluf que já deveria estar na cadeia há muito tempo. É uma afronta aos brasileiros quando o vemos pela televisão, com aquele seu sorriso irônico, debochado até, parecendo-nos dizer que apesar de tudo “eu estou aqui”.

Portanto, quando surgiu o PT e o PSDB, muitos viram a chance de participarem desses partidos pois eram compostos de políticos sérios, avançados, com preocupações sociais, uns mais à esquerda, outros nem tanto mas com propostas modernas.

A eleição de Collor mostrou-nos que o povo queria era um caçador de marajás, apelido que Collor deu aos políticos sanguessugas. Lula não tinha nenhum apelo popular com seu discurso raivoso e destemperado. O candidato Covas do PSDB, não tinha carisma e fora de São Paulo era um desconhecido. Meu candidato Afif, que subia nas pesquisas foi derrotado por Covas que achou que batendo nele ganharia a eleição.

O caçador de marajá, Collor, eleito por um partidinho, o PRN, e sem qualquer apoio político do Congresso Nacional foi derrubado por causa da corrupção do seu tesoureiro de campanha, Paulo César Farias. Este escândalo em comparação aos de hoje parece-nos mais de batedor de carteira tamanho é a corrupção do governo Lula.

E a mentira deslavada continua. Apesar da obviedade da existência do mensalão, e denúncia do MP já acolhida pelo Supremo Tribunal Federal, vimos o presidente Lula, no Congresso do PT, neste fim de semana, dizer que o partido é o mais ético do que todos. Quer dizer que os cumpanheru Genoíno, Dirceu, Delúbio, Silvinho, Prof. Luizinho, João Paulo e companhia são todos bonzinhos e que não cometeram crime algum. É dose pra leão!

Qualquer dia desses aparecerá na enciclopédia aberta da Internet, Wikipédia, o verbete Lula o presidente, virar sinônimo de Pinocchio, o mentiroso, que virou presidente.

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